segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

ITINERÁRIO



Ao congratular-me por termos à nossa disposição, mais um livro de poesia de Vieira Calado, meu antigo professor de Astronomia, presto-lhe uma pequenina homenagem publicando o poema do seu

Como gosto do Outono, escolhi entre outros, igualmente do meu agrado, este

Parabéns poeta e que a musa continue a fazer-lhe companhia!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Aconteceu na FNAC da Guia/Algarve




Os ouvintes espalhavam-se pela sala a isso destinada e também pelos espaços adjacentes.
Íamos ouvir falar sobre Sagres, melhor dizendo, sobre o livro

SAGRES Uma Vila do sec. XV

O apresentador, Prof.José António Martins, Mestre em História Medieval, explicou as razões do lançamento deste livro, pois

“Todos conhecemos o fascínio que Sagres possui para toda a Humanidade, especialmente para o mundo Ocidental. Para uns, o local mítico da sua localização e da sua ancestralidade associada à Antiguidade Clássica. Para outros, a não menos mítica e lendária Escola de Sagres associada ao Infante D.Henrique que os historiadores do nosso tempo se esforçam por contradizer e que a documentação legitima como nunca ter existido.”

Assim começa a Nota Preliminar do livro em causa, cuja leitura vos aconselho.Ficarão a conhecer mais um pouco desta ponta do Algarve onde, no verão, o vento norte impera e as praias de areia dourada são as delicias de surfistas mas também dos amantes de águas calmas e transparentes.

No inverno, Sagres regista as temperaturas mais amenas do país convidando a brincadeiras e longos passeios ao ar livre.




A assistência enquanto aguardava o começo da sessão.



Momento de poesia pela Liliete Cardeira

Aconteceu na Fnac da Guia/Algarve.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Mais um convite para uma festa de lançamento no Palacete dos Vicondes de Balsemão, no Porto.

Os meus desejos de ÊXITO ao Homem, Poeta e Romancista.

E, aqui fica o meu contributo, com a publicação deste seu poema:



A vida sem palavras


Entre riso e sangue,
cabeça e espada,
entrada e saída,
flor e escarro,
sempre a vida,
a vida sem mais nada,
entre estrela e barro.


Entre homens e bichos,
entre rua e escadas,
entre grito e nojo,
a vida com seus lixos
e mãos violadas,
entre mar e tojo.

Entre uivo e poema,
entre trégua e luta,
vida no cinema,
no café, na cama
,
vida absoluta.

sábado, 6 de dezembro de 2008

ESTRELAS, ASTROS E COMETAS

No meu universo existem 4 estrelas à roda das quais eu, simples lua, gravito.

Umas maiores, outras mais pequenas, umas mais velhas, outras mais novas mas, todas elas duma forte e densa luminosidade. Em constante movimento de rotação e translação que, por vezes, me faz perder a gravidade, nunca ocupam o mesmo lugar neste firmamento familiar.

Eu, como simples lua, sou iluminada pelo brilho que elas irradiam, gravito em função das suas necessidades e desejos e, existirei enquanto estas minhas quatro estrelas brilharem neste céu que é o meu habitáculo.

Nestes próximos dias, haverá uma mudança na constelação caseira e, deixarei de ser lua para ser a estrela principal.
Serei o astro responsável por essas quatro estrelas providenciando para que o calor necessário ao seu desenvolvimento não falte e a matéria necessária ao seu alimento não acabe, pois o seu universo que é preenchido com nebulosas, chuva de meteoritos, buracos negros, estrelas cadentes, arcos-iris, etc.. precisa disso tudo acompanhado de muita atenção e carinho

Depois, e já no novo ano lunar, irão novamente para o outro sistema solar, ao qual, realmente, pertencem e eu, simples mortal, voltarei a ser a sua lua gravitando à volta dos seus desejos e vontades e profundamente feliz por fazer parte desta grande nebulosa que é a FAMILIA..

sábado, 29 de novembro de 2008

CROCHETS 2



De volta aos crochets, agora que o frio obriga ou convida, a ficar em casa, tenho que entreter as mãos em alguma coisa que não seja bater no teclado o que, diga-se em abono da verdade, me deixa os dedos gelados.



Tenho, entre aqueles especiais e que eu considero perfeitas obras de paciência e habilidade, outros menos especiais mas que, de qualquer maneira, me são muito queridos e, para os quais, eu olho com uma certa ternura por saber que foram feitos em momentos de grande solidão e já com alguma dificuldade no manuseamento da agulha.

Tirei-os da gaveta, onde estavam um pouco abandonados e, dando-lhes um ar mais utilitário, criei uma rosácea para pendurar mas que, ao mesmo tempo, poderá servir de castiçal para uma vela, agora que a época é propícia ao seu uso.














quarta-feira, 26 de novembro de 2008

ENTRE AMIGAS




O SILENCIO que o MISTICISMO de Clara impusera no EREMITERIO era tão necessário como o PÃO para a boca.
A ALEIVOSIA de que fora alvo, sem qualquer COMISERAÇÃO, pela Joana, sua amiga de infância, trouxera-lhe uma tristeza profunda e de MÃOS postas pedira que a deixassem isolada pois só assim iria conseguir o UNGUENTO necessário para aliviar tão grande desgosto.
Nesse retiro, entregue à meditação, iria URDIR a melhor maneira de perdoar e na INFINITUDE do tempo, constatar que a PRECIOSIDADE da vida é composta de coisas boas e menos boas, amores e desamores, sorrisos e lágrimas, muitos prós e alguns contras, e que a amizade entre ela e a Joana, ao contrário dos frágeis SINCELOS que no Inverno ornavam os telhados da sua aldeia, era suficientemente forte para vencer aquela pequena tempestade que abalara o sentimento que as unia.
Mais um texto com que, gostosamente, contribuí para o 8ºjogo das 12 palavras.
Poderão ser lidos muitos mais, e todos de óptimos jogadores, se clicarem aqui

domingo, 16 de novembro de 2008

CONVITE


Começou por ser uma simples brincadeira de computador entre bloguistas
Cresceu o entusiasmo por um jogo simples, mas agradável, entre várias pessoas de diversas idades, cores e credos.
Tornou-se livro!
Ei-lo pronto a sair para os escaparates das livrarias prefaciado pelo nome sobejamento conhecido de JOSÉ ANTÓNIO BARREIROS.
Apresentacao, como nao podia deixar de ser, pelo JORGE CASTRO da Edium Editores, suporte desta aventura.


Em Lisboa, na Livraria Barata, na Av. de Roma, tambem,estaremos todos no dia 5 de Dezembro, pelas 19h30.
Em altura de presentes, este livro sera um deles.
Estao todos convidados.
Esperamos os vossos olhares.
PS.peco desculpa pela falta de acentos mas a internet tem destas falhas.....


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Lembranças


Hoje foi dia de mexer na baú de recordações.

Fui lá encontrar, talvez já guardadas pela minha mãe ou avó, algumas rendas de que nem sei a idade.
Muitas das mulheres da geração anterior à minha dedicavam-se a bordar, a tricotar, fiando e cardando a lã, iludindo o tempo nas longas noites de invernia, tecendo com mãos de fada bonitas obras executadas à luz mortiça dum candeeiro de petróleo.
Quero, agora, prestar uma simples homenagem ao elemento feminino que me antecedeu e que me legou o fruto da sua habilidade e de muitas horas de trabalho.
Assim, aqui, apresento-vos a renda de gancho que, inicialmente, era feita com um simples gancho, dos usados pelas mulheres, para prender o cabelo armado em carrapito no alto da cabeça ou mais abaixo, sobre a nuca.
Nalgumas localidades do Alentejo, em Peniche, em Vila do Conde, ainda é possível encontrar algumas artesãs interessadas em preservar a beleza das rendas e ainda se podem admirar lindos exemplares.

domingo, 9 de novembro de 2008

Physalis

A physalis é uma planta que se desenvolve fàcilmente no meu jardim. Quando uma morre já está outra nascida e assim tenho sempre alguns frutos para colher e saborear. Faço tartes que enfeito com estes frutinhos redondos e de sabor um pouco ácido e que fazem a delicia das minhas crianças.
Poderão ficar a saber mais sobre este fruto indo aqui.

Deliciem-se!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

....E o jogo continua

O relógio BAILARINO que marcava mesmo na ESCURIDÃO, todas as fracções da minha existência que decorria em completa HARMONIA, parou.

Em SINTONIA com ele e por isso, em CAPITULAÇÃO com o SENTIMENTO que por ti eu sentia, foi-se a LUZ, também.


Agora, faço um ESFORÇO, talvez FALAZ, é certo, para voltar à LIBERDADE de novamente sentir um outro amar, mas, qualquer GESTO de ternura, qualquer GALANTEIO, que me sejam dirigidos, mais não servem, senão para lembrar-te e sofrer em silencio por esta paixão que apagaste.





Mais uma vez, com gosto, colaborei no jogo das 12 palavras do Eremita.


Podem ler todas as participações aqui e podem estar certos de que valerá a pena a leitura, dada a diversidade de olhares e de sentires em torno de 12 palavras que mensalmente nos são dadas.





Entrem no jogo e deixem a roleta girar; neste casino, todos os jogadores são ganhadores.





Divirtam-se!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

As Praças



Há as praças quadradas, redondas, rectangulares, pequenas, grandes, assim assim, etc. etc.

Têm um cheiro característico e um burburinho próprio. Aqui, se vende peixe, hortaliças, frutas, legumes secos e verdes, quinquilharias e mais uma infinidade de coisas que agora não me ocorrem à lembrança. Também são chamados de mercados, normalmente municipais.


As outras praças quadradas, redondas, rectangulares, ornamentadas de bancos e bancas, árvores de sombra, quiosques onde se vendem jornais, revistas de fofocas e não só, tabaco que faz mal à saúde, postais ilustrados, muitas vezes sem lustre nenhum e, mais uma infinidade de coisas que agora não me ocorrem à lembrança.

Estas servem para nos passearmos, namorarmos, tomar um café, conversar com os amigos, ouvir a banda tocar no coreto ainda existente e onde as crianças, por enquanto, podem brincar à vontade às escondidas, a saltar à corda, à macaca e a outra infinidade de jogos que agora não me ocorrem à lembrança.


Mas também há a Praça da Alegria, programa transmitido nas manhãs de 2ª a 6ª feira, na RTP1.

Nesta, também há música pela banda, culinária, conselhos, opiniões e muita alegria.

Na próxima terça-feira, dia 14, convido-vos a assistir ao programa e apreciarem os lindos trabalhos que a Judite vos vai apresentar e explicar como são feitos.


Não percam e depois digam-me se não valeu a pena.


Um abraço para vocês todos.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Como se chamará?



Tenho a agradecer à Arima, pela pesquisa que efectuou para encontrar o nome deste arbusto.

É proveniente da África do Sul e tem o lindo nome de CARISSA MACROCARPA. Os seus frutos também servem para fazer compotas, além de se puderem comer crus. Desde a Primavera que me oferece as suas lindas flôres brancas e os seus frutos bem vermelhos, pois dá flores e frutos ao mesmo tempo.

Se estiverem interessados em aprofundar mais o vosso conhecimento sobre a Carissa podem consultar a net.

Agradeço-vos todas as pesquisas que tenham efectuado.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Os Amarelos

Uma das minhas cores preferidas.
Consegui reunir,numa só foto, quase todos os amarelos que compõem os matizes do meu jardim.
Tenho o gosto de vos oferecer tão bonito conjunto.
Sejam Felizes!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Mergulho



A ROSACEA que se via na sua face, de pele suave como a de uma CRIANÇA, não era do SOL que brilhava no CÉU AZUL, naquela MANHÂ de verão.
A SILHUETA do seu CORPO, outrora altivo e arrogante, não provocava já qualquer TEMPESTADE no coração do sr. CONSELHEIRO, e era agora uma TÉNUE SOMBRA VERTICAL pela qual os habitantes do FAROL, onde tinha as suas RAÍZES, sentiam PENA.
A LOUCURA que a fez COMUNGAR, sem qualquer OBSTRUÇÃO, no desejo AVASSALADOR de se fazer ao MAR para aquela VIAGEM, onde quase encontrara a MORTE, mostrou bem a VULNERABILIDADE da sua saúde.
Sem ser necessário VASCULHAR na sua VIDA que se apresentava com um certo DISTANCIAMENTO mas ENVOLVENTE em mistério, aquele passeio marítimo programado para se discutir o MÉTODO de FUSÃO das duas empresas de TAPEÇARIA, com sede no PAÍS agora votado ao OSTRACISMO, serviu para AFASTAR aquela que tinha sido o EXPONENTE máximo do MOVIMENTO LUAR (Liga Unida dos Artesãos).
Bastou uma escorregadela naquele maldito DEGRAU um pouco ERODIDO pelo tempo e, nem o COTOVELO lhe serviu de AMORTECEDOR pois, mergulhou a todo o VAPOR na ÁGUA, para depois EMERGIR, gelada, branca como a CAL, com um monte de LODO a cobrir-lhe a cara, onde os olhos, como gotas de ORVALHO, brilhavam assustados.
Daquele banho forçado, resultaram danos físicos que a obrigaram a uma longa permanência na cama, com LICENÇA para descansar sem sair de casa.
FLORES, CAIXA(s) de bombons, presentes, nada lhe faltou naquele IMENSO período de convalescença.
Até aquele amigo NEFELIBATA que vivia isolado, como se estivesse dentro de um CASULO, aparecia com frequência para a INUNDAR com as novidades do INFERNO das guerras que devastavam este velho Mundo e a CONVERSA fluía sem nenhuma LINHA de orientação, calma, sem SOBRESSALTO, mas sempre VARIÁVEL nos temas abordados.
A chávena de CHOCOLATE quente não faltava mas nada impediu que o seu corpo perdesse o vigor da juventude já distante.

Imagem da net.

Esta foi também a minha colaboração para o jogo das 60 palavras. Poderão ler mais aqui e todos os restantes aqui

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Como se chamará?

Este arbusto Com estas flores
e com ests frutos
oferece-me, nesta altura do ano, toda a sua beleza e o prazer de poder saborear os seus lindos frutos vermelhos que têm sementes castanhas no seu interior. Devo esclarecer que a sua beleza é protegida por espinhos que possui nos seus caules.
Algum dos meus amigos pode ajudar-me dizendo o nome deste arbusto que mede mais ou menos
um metro, metro e meio.
Para todos, desde já, o meu agradecimento.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

VIII Agro-Expo da Vila do Bispo

A todos os amigos que tiveram a amabilidade de me visitar neste stand, no decorrer da VIII AgroExpo, no meu concelho, aqui deixo expresso o meu MUITO OBRIGADA!

Na frente do meu espaço, encontrava-se este artesão fazendo cestos, como os que se vêem mais atrás.
Abençoadas mãos que sabem tecer peças bonitas e ainda úteis para o nosso dia-a-dia.
As crianças ficavam maravilhadas a vê-lo trabalhar e todas recebiam um pequeno molho do vime utilizado. A ele, também, o meu agradecimento pela sua presença.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ainda as férias

Jogar à bola, com cambalhotas à mistura para mostrar a alegria do golo, fazia parte da diária destas férias.






Outros andavam a cavalo



e outros andavam no rebusco da amêndoa

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Doces

O outono está a chegar e os seus frutos já se vão apresentando prontos para a colheita.
Estes estão quase prontos para a marmelada.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O Stress do Verão


Somos um PAÍS de marinheiros, de agricultores, de pescadores, de poetas realistas e de poetas NEFELIBATAS, de gente simpática, acolhedora e acomodada vivendo normalmente no OSTRACISMO de quem se encontra geograficamente situado na ponta mais ocidental deste velho continente, com o mar como vizinho.

Por esta altura do ano, nós, habitantes do sul, vemo-nos INUNDAR por uma onda de gente que chega “a todo o VAPOR”, de automóvel, de comboio, de bicicleta, de pé descalço e mochila às costas, mas todos mostrando no rosto o “stress” habitual de quem vive nos grandes centros urbanos. Se os olharmos com alguma atenção poderemos vê-los tão enrolados sobre si próprios, tão apertados pelo seus problemas, sem ponta por onde lhes pegar, que até nos parecem o CASULO dos bichos da seda.

Nos primeiros dias andam num MOVIMENTO constante por este espaço, anteriormente tão sossegado, que nem se sentam para tomar uma “bica” ou um refresco, tal é a agitação desta gente da cidade.
Sòmente, à noite, ao LUAR, será possível vê-los numa calma CONVERSA, deitados na praia, na horizontal a olhar o firmamento ou de pé, na VERTICAL, junto ao balcão dum calmo bar, possivelmente, a discutir os infindáveis VARIÁVEIS desta crise que nos atormenta
É assim o INFERNO do verão!




Este foi o artigo escrito para o 5º jogo das 12 palavras que será publicado no livro a sair brevemente, intitulado "22 Olhares sobre 12 Palavras" .
Mais textos poderão ser lidos aqui.

Com imagens tiradas da net

terça-feira, 29 de julho de 2008

A PITEIRA






Vigorosa e altaneira ergue os seus braços fortes e espinhosos ao céu. Alguns já cansados, talvez de implorarem um pouco de chuva, vergam-se para a terra oferecendo a humidade que, nas noites frescas desta terra quase africana, se forma sobre si.

Com este seu porte vigoroso, robusto e singelo, ela oferece-me a beleza da força de quem não necessita mais do que um bocadinho de terra para se desenvolver e embelezar um espaço mais agreste.

domingo, 13 de julho de 2008

Momentos Mágicos





Vinda do fundo do nosso sentir, creio que TODOS NÓS, em determinado momento, somos tocados por uma sensação estranha que nos faz ver as coisas duma maneira especial e diferente. Até alguns objectos que sempre estiveram no mesmo lugar mas que naquele momento, naquela hora especial, aparecem-nos como se fossem algo extraordinário que nunca tivéssemos observado.
Há instantes do meu dia-a-dia em que sinto que o meu viver é qualquer coisa especial e a vida uma dádiva tão importante, que sou incapaz de colher uma flor ou aniquilar um insecto mesmo que esteja a molestar-me.
Passei há dias por uma azinhaga, trajecto habitual nas minhas caminhadas, quando me senti atraída por uma cor amarela que tinha ficado para trás e me estava a chamar a atenção.


Uma piteira que tinha nascido por ali, cresceu, desenvolveu-se e floriu sem que eu me apercebesse da sua existência. Porém, naquela exacta fracção de tempo em que eu, mais uma vez, por ali passava, a planta desenvolveu um magnetismo tal, como se sinos tocassem em uníssono para despertar a minha atenção em letargia colocada, e os meus sentidos vibraram e obrigaram-me a um recuo para a admirar, tal tinha sido a sua vontade.
Por acaso, levava comigo, a máquina que me deixou captar estas imagens.
Deixo-vos, então, com a beleza das flores desta piteira que soube tocar a minha sensibilidade para a fotografar e, assim, poder dá-la a conhecer a este mundo fantástico da blogoesfera.


Em breve, os frutos espinhosos, irão deliciar algum caminhante que se atreva a colhê-los.

sábado, 28 de junho de 2008

O Sótão





Tinha decidido ir ao escuro sótão VASCULHAR calmamente, sem pressa nem SOBRESSALTO as RAIZES do seu passado.
A ROSACEA que iluminava aquele espaço encontrava-se coberta de teias de aranha mas umas vassouradas vigorosas deixaram, novamente, a luz entrar para aquela divisão da casa que tão poucas visitas recebia.
Pensava ir encontrar alguma coisa que o ajudasse a desvendar o enigma da LOUCURA que atormentou os últimos anos de vida de sua mãe. Era assunto tabú, lá em casa, e nenhum METODO de investigação caseira o tinha ajudado em tornar claro aquele assunto, nem as perguntas indirectas à família, nem a alusão à vida amorosa de seu pai, a morte súbita do seu irmão mais novo, nada disso tinha resultado e, assim, ia dar o “CORPO ao manifesto” e pôr-se a remexer naquelas poeirentas recordações para ver se conseguia, com algum trabalho, é certo, fazer EMERGIR daquela AGUA turva que era o passado dos seus pais toda a verdade que lhe parecia metida em LODO.
Havia quatro caixas que continham fotos a preto e branco, algumas já bastante amareladas; outras duas ainda maiores, com cartas manuscritas e presas com fitas de seda descoloridas pelo tempo e ainda estavam mais dois caixotes com vários objectos que poderiam ter decorado qualquer móvel do século passado.
Mas, o que lhe estava a chamar a atenção era aquele boneco de celulóide, pintado de branco, como a CAL, despido e só com um braço e mesmo esse cortado pelo COTOVELO. Porquê guardar um boneco mutilado, nú, e que aparentemente deveria já estar no lixo há muito tempo?

As horas passaram rapidamente e, sem se aperceber, a luz foi deixando de iluminar o sótão, o que o obrigou a regressar para junto dos seus dois Rafeiros Alentejanos que o esperavam pacientemente na velha sala de estar. Dois amigos canídeos que o pai lhe oferecera, já no fim da sua vida e, que o casal de caseiros que ainda mantinha na quinta, tratava amorosamente.
Da próxima visita talvez começasse a ler algumas cartas.



Esta foi a minha participação no 4º jogo das 12 palavras.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O PARDAL

O “Pardal” é, a par do “Paxá” e do “King”, que já foram apresentados aqui, o elemento de quatro patas, mais estimado pela família.
Nesta primeira foto, todo ufano e garboso, está a mostrar o lindo trabalho do seu penteado.
Depois de concluída a sua prova de apresentação com a elegância que lhe é natural, recebe das mãos do sr.Presidente da C.M.V.B. a roseta e a medalha que lhe foram atribuídas.

Assim, como homenagem a este amigo do homem, útil em tantos serviços, obediente e compreensivo nas horas boas e más do seu dono, vou apresentar, na próxima Agro-Expo deste concelho, uma colecção de pratos decorados com cavalos.
Este que aqui vos apresento é um trabalho de “découpage” sobre acrílico.


terça-feira, 17 de junho de 2008

Carnudas



Este é o aloé meu amigo.



Quando na cozinha me queimo ou algum insecto nos pica e, agora, já andam muitos bicharocos por aqui, recorro ao suco desta carnuda para aliviar a sensação desagradável que se sente em qualquer dos casos.



Creio que também resulta para eliminar as verrugas mas, pessoalmente, não posso confirmar.



Se puderem, tenham uma planta destas, mesmo, num vaso, na varanda, pois éútil também n as queimaduras solares.







Estes são os agaves.




Lindos!



Levam cerca de 8 anos a florir e depois de uma única floração a planta morre mas, como emite rebentos basais, é fácil tê-los sempre no jardim e em grande profusão.
Aliás, nesta foto é bem visível a quantidade de novos aloés.

Nos jardins mediterrânicos estas plantas são bastante utilizadas pois, não necessitam de cuidados especiais , não estão sujeitas a pragas nem precisam de regas, logo, ajudam a poupar água, que aqui no barlavento é escassa e, embelezam qualquer recanto, mesmo pedregoso.

Sejam Felizes!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Fernando Pessoa

Uma insignificante figura física mas uma GRANDE figura das nossas letras.
Faria hoje, dia 13 de Junho, 120 anos.
Estamos todos nós, portugueses, de parabéns por pudermos contar com este PESSOA entre todos os que enobrecem este pedacinho de terra onde eu também nasci.
Aqui lhe presto a minha HOMENAGEM.
Também a Álvaro Caeiro, ao Ricardo Reis, a Álvaro de Campos e porque não, também a Passos da Cruz,Bernardo Soares, H.M.F. Lecher, Chevalier de Pas, Alexsander Search, Charles Robert Anon?
Creio que não me esqueci de nenhum.

Obrigada por seres português!


"I know not what tomorrow will bring"

segunda-feira, 9 de junho de 2008

BRINCADEIRAS



Da Jiji recebi este desafio que consiste em dizer algo sobre nós utilizando as letras do nosso nome:

B em-disposta
AmavEl
DiscipliNada
POsitiva









Como é meu hábito, não obrigo ninguém a me imitar, mas quem gostar da brincadeira, esteja à vontade e siga em frente.


Divirtam-se!