domingo, 15 de janeiro de 2012

Nas tuas mãos

Nas conchas das tuas mãos deposito os sonhos que são teus. Pérolas perfumadas apanhadas no oceano da nossa paixão..

Leva-os.
Transporta-os com suave carinho.
Não deixes que as vagas loucas da minha ausência os façam naufragar.
Navego sem rumo, num barco sem bússola e sinto-me perdida neste mar de sargaços em que não há marés nem ventos.

Só me restam os sonhos.

1 comentário:

Rafael Castellar das Neves disse...

E que bom que ao menos eles ainda restam!! Muito bom seu texto!

[]s