foto da net
Temos os blogues onde tratamos de culinária, de desporto, jardinagem, arte, música, literatura e por aí fora. Sentimos a opinião de quem nos “segue” .
Nunca estamos sós. Com os telemóveis chamamos os bombeiros, uma ambulância, conversamos quer estejamos dentro ou fora de casa, na rua ou no quintal. Já não se guardam fotos em álbuns que se tornaram uma antiguidade. Transportam-se connosco para onde quer que se vá, assim como livros, jornais, revistas sem pesarem nem fazerem volume no saco de viagem.
Mas há sempre o reverso da medalha.
Com o uso e abuso deste modo de comunicar, fica o receio de que possa perder-se o doce contacto
pessoal e familiar entre pais e filhos, marido e mulher, irmãos, amizades e se
vá esquecendo “como é doce a tua voz”.
Esperemos que esta geração de jovens adolescentes , pequenos
seres protegidos e amados pela família, se lembrem sempre como se escreve com um lápis, como fazer
cálculos mentais e, principalmente, de como é agradável dar um abraço, ouvir e
dizer: AMO-TE!
Fica o apelo: Não se esqueçam de conversar como beijam: com
a boca.
7 comentários:
a doce voz vai-se perdendo aos poucos...
Sensacional o teu final! Tantas verdades aqui! Adorei! bjs, chica
Um texto muito sábio e muito bem escrito que reflete sobre os riscos das novas formas de comunicação.
Um beijinho
Muito bem lembrado, Benó!!!
Beijinho.
Verdade, Beno!...
Um texto bem pertinente e actual...
Vivemos em permanente conexão com o mundo... muitas vezes desligados, de quem temos ao lado.
No outro dia, num restaurante, estava cada membro da família, sem trocar palavra, praticamente... partilhando a sua refeição... com a sua respectiva rede social...
Dá que pensar, mesmo... nestas novas gerações... que já vêm com uma rede social atrás... será que terão uma estrutura emocional adequada e preparada para isso?...
Confesso que as redes sociais, ainda não me seduzem... fico-me pelo blog, e pouco mais...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Adorei a sua mensagem, amiga Benó. Tão actual e no contexto que se vive...
Beijo.
É tudo uma questão de equilíbrio, Benó! Tudo tem o seu lado perverso, e cabe-nos a nós, que sabemos isso, ensiná-lo aos jovens! infelizmente há educadores - pais e professores - que se esquecem disso...
um abracinho
Enviar um comentário